terça-feira, 21 de junho de 2011

A primeira vitória!

Tal como vos disse, o meu plano é arranjar muitos amigos internautas na região do Lago Niassa para termos notícias fresquinhas e algumas fotos dos tempos actuais para vermos como evoluiu aquela terra onde passamos alguns momentos marcantes da nossa vida. Os primeiros resultados já chegaram. Consegui dois contactos e do primeiro deles alguma fotografias já. Fotografias essas que têm menos de uma semana de vida.

 Aldeia do lado norte (ainda não sei o nome, mas espero descobri-lo em breve)

 Paróquia e Pároco de Metangula

Aldeamento Turístico na praia da Chuanga

O Padre Leonardo que aparece na foto em frente à sua paróquia é utilizador da internet e foi um dos contactos que consegui. Só espero que a ligação à rede funcione em condições que permitam a sua ligação comigo e que tenha tempo e paciência para me aturar. Se assim for, o futuro do «Farol de Metangula» está garantido.

7 comentários:

  1. Vamos lá pôr "os pontos nos ii's" sobre afinal o que era Metangula no tempo em que nós lá estivémos... Metangula era nos anos 60/70's, nem mais nem menos, que uma das maiores/melhores Instalações Navais de Moçambique, e se calhar até de todas as nossas Províncias Ultramarinas. Construir uma cidadezinha assim num lugar práticamente sem acessos FOI UMA OBRA TAL que é hoje o orgulho da Marinha Moçambicana... Podendo assim, afirmar hoje, que foi para mim (e creio que para todos) um privilégio têr tido a oportunidade de poder disfrutar deste Hotel de 5***** do Niassa... Senão vejamos: saíamos da caserna e tínhamos, à mão de semear, praias exóticas e calmas (sem tubarões/vendedores ambulantes). Tínhamos pessoal da Industria Hoteleira que nos tratavam como se fossêmos milionários, nomeadamente pessoal da Taifa, que sempre se esmeraram por nos encher a palamênta com comida melhor que em certos restaurantes. Isto sem esquecer "os famosos manaitos" que profissionalmente sempre nos traziam o camuflado engomado. Tínhamos também passeios guiados à Sanzala, onde "Batucada ao Vivo" e chance de engate acontecia quase todos os fins-de-semana, com uma possível estadia (mediante appointment) de 15/20 minutos "na Palhota da Miss Malawi". E depois a vida nocturna de Metangula naquela época, faria inveja à de Paris com O BAR DO NEVES aberto até que se terminasse "o pré em 2M/LAURENTINA" e terminando a soirée talvez com "um shopping spree" no VERRUGA CENTER que ficava no outro lado da estrada... E se por acaso acontecesse "alguma piela ocasional" lá tínhamos O SIPAIO que há tantas da manhã nos dízia BONS DIA com um sorriso amarelo... Tudo isto não passaria de um sonho, UM SONHO BOM não fosse a merda da FRELIMO que sempre nos lixou o juíso, para que até agora nada tenha feito por um MOÇAMBIQUE MELHOR!
    Valdemar Alves

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  2. Há por lá algumas coisa novas
    Escondidas naquele cantinho
    Tão belas como pedras preciosas
    Viver lá como na água o peixinho.

    Esta do Valdemar Alves, gostei
    Se por acaso acontecesse alguma piela ocasional?
    Lá tínhamos o Sipaio que às tantas da manhã dizia os bons dia com um sorriso amarelo.
    Tens a certeza de que era amarelo?

    Um abraço
    Eduardo

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  3. Nunca apareci no Bar do Neves só para beber uma bica e cada vez que saía de lá VIA TUDO AMARELO... Lembro-me de uma vez o ex: Sarg. FZ 47/65 fazer de ambulância e levar-me direitinho à Enfermaria (ainda hoje estou por saber se chegou a usar sirene)... Hihihihi!... POIS QUANDO ACORDEI ATÉ O ENFERMEIRO ME PARECEU AMARELO!
    Valdemar Alves

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  4. em que ano é lá esteve, se calhar fui eu que o atendi,eu vendia por dia 500 laurentinas, e quando o Exército e a Marinha recebiam, eram 1500, laurentinas e 400 frangos fritos na frigideira com batata frita lembram-se maravilha que era esse comer,cheirava tão bem e sabia ainda melhor

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    1. Seleiro, só podes ser tu, Rui Seleiro, porque estiveste em Metangula e se calhar estavas lá quando o Carlos Manuel Silva, lá esteve. Devo dizer-te que a minha história (se é que lhe podemos chamar história) com o Carlos Manual Silva, é muito curiosa e vou contar-te. A pessoa a quem eu comprei a minha casa, também foi fuzileiro e foi camarada do Carlos Mnuel Silva e este ao ver as minhas publicações, percebeu que eu morava na Hortinha, freguesia da Junceira, precisamente, onde mora o Américo, que é a pessoa a quem comprei a casa. Então contactou-me a perguntar se eu o conhecia. Conversa puxa conversa eu disse-lhe que tinha estado em Metangula, onde ele também esteve, disse-lhe que era cunhado do Neves, ele disse que conhecia o Neves, que frequentava o Bar e fez mais, mandou-me uma foto do casamento da tua irmã Maria com o Adelino, sendo conduzida à igreja, pelo comandante Zilhão, ou seja, quando a Maria casou, ele estava lá e este no casamento. é muita curiosidade, não é?

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  5. Parabéns a ouvir a história de Metangula-lago, sucesso na investigação

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