segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Bela Nyanja!

Encontrei esta foto por aí, a vogar na internet, dizendo tratar-se de uma mulher Nyanja. Não sei se é verdade ou mentira, o que sei é que se trata de uma bela mulher e, por conseguinte, digna de figurar neste blog que só trata de coisas bonitas.
Este fim de semana realizou-se um festival de música e dança na Messumba (ou Chuanga?) e aguardo que os meus amigos do Facebook publiquem algumas fotos que valha a pena publicar aqui, mas enquanto isso não acontece vamos-nos contentando com este pedaço de verdadeira beleza africana.

domingo, 11 de setembro de 2016

Rebobinar o filme da nossa memória!

A cada passo, dou uma vista de olhos pelas fotos que aparecem na net relacionadas com o Niassa, em geral, e Metangula, em particular. Há muitas fotos antigas, do tempo da guerra colonial, mas na sua maioria representam caras que me são totalmente desconhecidas, ou lugares por onde nunca passei e por isso sem significado para mim. E tenho a impressão que deve haver algum imbróglio entre a Google e o Facebook, pois há muitas fotos neste que não são localizadas pelo motor de pesquisas da Google. Ao contrário, tudo aquilo que se carrega através do Blogger vai lá direitinho.
Na minha última pesquisa, encontrei esta foto de uma das lanchas da Marinha de Guerra Portuguesa em serviço no Lago Niassa, entre 1966 e 1975 (datas aproximadas). Quem a publicou deu o nome de «Castor» à lancha, mas eu tenho quase a certeza que se trata da Regulus e não da Castor. Naveguei a bordo de ambas e sei que eram bastante diferentes, desde o casco, o tamanho, as superestruturas, etc..


Encontrei também esta outra fotografia que retrata o «Bar do Neves», sítio onde depositávamos religiosamente as nossas economias como se de um banco se tratasse. Lembro-me como se fosse hoje que ali apanhei a maior torcida da minha vida Éramos seis camaradas da CF8 e, depois de ter emborcado umas quantas bazucas, ao jantar, despejamos sete (7) garrafas de Johnny Walker para acompanhar o cafezinho que tomámos depois. Na manhã seguinte, acordei na minha cama, mas como fui lá parar não faço a menor ideia.


Antes de construirem esta casa, o casal Neves e Maria (ama dos filhos do comandante da base) vivia dentro da Base, no edifício mais a norte que era reservado aos sargentos. Por trás desse edifício tinham o galinheiro, de onde foi surripiado o galo que serviu de jantar e antecedeu o mar de whisky em que o fizemos nadar depois.
Coisas da juventude que não esquecem e faz bem recordar.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Perto do Cobué!


Recentemente, um turista viajou do Malawi para Moçambique via Ilhas de Likoma e Cobué. Como o seu destino era o sul de Moçambique, não teve outro remédio senão enfrentar a viagem do Cobué até Metangula por estrada, a única que existe e que é a mesma que já existia quando por lá passei, em 1964. Aproveitando um ponto alto do trajecto, virou-se para trás e tirou esta fotografia que vos mostro aqui.
Nesses tempos usávamos essa estrada para ir à caça. Alguns anos depois ficou intransitável por causa das minas que os frelimistas por lá espalhavam, principalmente na zona do Lunho. Ainda são perto de 100 Kms que por certo não serão uma pera doce para fazer numa estrada com estas características, mas, como diz o ditado, quem corre por gosto não cansa. É aquilo a que se pode chamar o verdadeiro turismo de natureza, há por ali leões e tudo.