quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Última do ano!


Data da fotografia - Meados de 2014
A imagem ilustra uma operação de embarque/desembarque na praia de Thungo. Se não estou enganado, pois é a falta da ponte-cais que foi montada na praia de Seli e a vista das montanhas, lá ao fundo, que me faz dizer isso.
Com esta última publicação do ano de 2015 aproveito para desejar a todos os visitantes deste blog um Ano Novo fantástico com tudo aquilo que possam ambicionar.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Lutando contra o tempo!

Lembram-se desta Oerlikon que estava montada
por cima do cais das lanchas em Metangula?
Era capaz de jurar que nunca disparou um tiro!
A guerra fazia-se noutros lados, Metangula era «Terra de Paz»

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Hora de descanso!


A tarefa que me foi distribuída nesse dia foi rapar o capim que nascia na pista, o que acontecia cada vez que caíam uns pingos de chuva. Depois do dever cumprido, uns minutos de descanso antes de subir a ladeira até à Base. Ano de 1967, em Metangula.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Média baixinha!

Reparei que a média de mensagens neste blog anda por volta de 30 por ano. E neste de 2015 ainda vai só em 26. Isto quer dizer que tenho que trabalhar horas extras para não deixar cair a média.


Uma ideia é publicar aqui algumas velhas fotografias (que é quase certo já foram publicadas noutro dos meus blogs) recordando os tempos passados em Metangula. Nesta imagem um grupo que decidiu, numa bela manhã de domingo, em fins de 1964, subir ao alto do Thifuli para admirar a paisagem. Foi a primeira e única vez que lá estive.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Seli - Metangula!


De vez em quando aparecem umas fotografias na net que gosto de trazer para aqui para ajudar a manter isto actualizado. Fazem voltar velhas recordações!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Lago das Estrelas!


Assim à primeira vista é impossível identificar o local fotografado, mas posso garantir que se trata das ilhas de Likoma, com a costa moçambicana na linha do horizonte.
O arco-íris é só um pormenor que o fotógrafo teve a sorte de captar quando navegava em direcção às ilhas que não pertencem a Moçambique, mas deviam pertencer.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Espreitar o Niassa!


De vez em quando ponho-me a brincar com o Google Earth e vejo umas imagens espectaculares. Vejam, por exemplo, esta da península de Metangula, onde se pode ver o maciço do Tchifuli depois de uma queimada, a baía de Tungo em que tínhamos as nossas lanchas fundeadas ou atracadas ao cais, do lado esquerdo a praia de Seli e lá mais ao norte as machambas da Messumba.
Para quem conhece bem aquela zona poderia dizer que quase se avista o Lunho, lá ao fundo atrás do maciço do Tchifuli. E também a estrada que rodeando o mesmo maciço passa por Nova Coimbra e segue para Maniamba.
É a maravilha das novas tecnologias ao nosso serviço!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Grandes futebolistas de Moçambique!

Alô pessoal de Metangula!!!
Temos um craque de Moçambique no Benfica. Alguém sabe quem é?
Acompanhem os jogos do Glorioso e vão poder vê-lo em acção.
Ele afirma que é o espírito de Eusébio que o guia e eu espero que assim seja, pois o Benfica precisa de génios para continuar a ser:

O MAIOR CLUBE DE PORTUGAL

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Manter a chama acesa!


Carregar a lancha de fiscalização do Índico até ao Lago Niassa foi uma verdadeira epopeia que merecia ser contada, pois assemelha-se aos feitos levados a cabo pelos nossos marinheiros do Século XV e XVI.
Olhando para esta imagem, ponho-me a pensar como terão descido a lancha de cima do camião sem uma grua que os ajudasse na tarefa!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Visita a Portugal!

A D. Sara Mustafá, edil de Metangula, está de visita a Portugal. E pelos vistos há alguém que vai lendo o pouco que publico neste blog, pois o anfitrião da autarca metangulense entrou em contacto comigo perguntando se havia alguma coisa que eu quisesse saber, dúvidas que eu quisesse esclarecer, porque teria aqui uma oportunidade de ouro para o fazer.
Fiquei sem saber o que dizer! O que poderia eu perguntar à D. Sara? Se Metangula continua lá, no sopé do Tchifuli como sempre esteve? Se é aquele recanto do paraíso que nós ainda acreditamos que é? Ou se o desenvolvimento lhe trouxe mais problemas que benesses?
A viver da agricultura, caça e pesca, o povo daquela terra tem poucas hipóteses de se desenvolver e ver a sua vida melhorar. Para isso a D. Sara teria que ser mágica!
E é uma pena que não seja!

Máquinas de lavar da marca "Nyanja"

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Esquecido!

Não quero deixar passar o mês de Setembro sem umas linhas neste blog. Não tenho novidades nem fotografias para vos oferecer, mas com estas poucas palavras já sabem que Metangula não esquece nunca. Os meus amigos do Facebook limitam-se a publicar fotografias deles próprios os da família e amigos e isso não tem qualquer valor para este blog.
As notícias de Lichinga falam de um bando que ataca as pessoas à catanada, sem razão que se conheça, fazendo lembrar os tempos da guerra entre etnias que não tem lugar num país moderno e organizado como se espera que Moçambique ambicione ser.


As águias no seu posto de observação a ver se arranjam qualquer coisa para matar a fome!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

De volta ao Cobué!


Infelizmente, não é só electricidade que falta no Cobué, mas por algum lado se tem que começar. É bom não esquecermos que o Cobué é a povoação mais isolada de Moçambique. Está tão longe de Lichinga - e muito mais ainda do Maputo - que é impossível lembrarem-se que existe. Para nós, marinheiros do Niassa, Metangula, Meponda e Cobué eram as três "cidades" mais importantes de Moçambique.
Se entendi bem a notícia veiculada pelo jornal Faísca, começaram a construir no Cobué um cais de acostagem para permitir o embarque e desembarque de passageiros do ferry que agora opera no Lago. É o mínimo que se pode fazer por aquela gente que lá vive isolada, já que não existe nenhuma estrada, digna desse nome, que os ligue a qualquer outra cidade de Moçambique. Assim poderão vir até Metangula comprar aquilo que lhes faz falta e vender alguma coisa que possam produzir naquele fim de mundo.

domingo, 9 de agosto de 2015

É arame ou não é?

Lembram-se da discussão sobre a cerca de arame (farpado ou não) que rodeava a Base Naval de Metangula? O Leiria disse, e muito bem, que não havia muros a separar a Base da rua que lhe dava acesso. E já aqui publiquei uma fotografia onde se viam os pilares de cimento que serviam de suporte aos arames da cerca. Mas esta que agora aqui vos deixo é que mostra sem sombra de dúvida como era a tal cerca que marcava os limites dos terrenos da Marinha.


Convencidos?
Não há como ver as provas, daquilo que afirmamos, perante os nossos olhos!
À esquerda, o portão e as guaritas. Ao fundo, o Posto Administrativo.
Esta era a Metangula, baptizada pelo regime de Salazar como Vila Augusto Cardoso, do tempo em que lá vivi ... amantizado com uma G3!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Foto histórica!


Acabada a Guerra de Libertação, em Moçambique, as duas lanchas de fiscalização mais pequenas, Castor e Regulus, foram passadas (não sei se vendidas ou oferecidas) para a Marinha do Malawi. Na imagem acima vê-se a última tripulação da Regulus, a quem coube fazer a entrega desta Unidade da Marinha de Guerra Portuguesa que esteve ao serviço, no Lago Niassa, durante cerca de 10 anos.

sábado, 18 de julho de 2015

Metangula moderna!


Fotografia tirada em 2012, onde se pode ver a estrada que vem de Maniamba, já alcatroada. Um pouco acima deste ponto, talvez no lugar de onde foi tirada a fotografia, um jipão da CF8, conduzido pelo Cristo (camarada de Vila Real de Santo António), infelizmente já falecido, rebentou uma mina, mas sem consequências de maior. Até conseguiu regressar à Base pelos seus próprios meios.


Esta segunda imagem é um recorte da primeira, para mostrar com mais detalhe a zona da outra banda, onde se pode avistar aquilo que foi o Posto Administrativo, ou uma nova construção feita no mesmo lugar. E não podia faltar um indicador típico do Século XXI, a torre de comunicações para levar o sinal de rádio aos telemóveis e computadores que ligam aquela gente ao mundo civilizado. Sem isso, viveriam como em 1964, quando desataram aos tiros para correr connosco de lá para fora.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Recordações!


Quanto mais olho para esta fotografia menos reconheço o local. Se não fosse pela árvore, à sombra da qual tantas vezes me refugiei, e pelo pedacinho da Torre do Farol que aparece do lado esquerdo, eu juraria que este não é o portão de entrada na Base da Marinha de Metangula. Muitas obras deve ter sofrido desde que eu saí de lá, no fim do ano de 1967.
Na guarita do lado esquerdo passei algumas noites de G3 a tiracolo, essa é que não esquece. E um dia, quando estava de sentinela, apareceu-me lá uma cobra de bom tamanho que levou, para ganhar juízo, com uma bala na tola.
Foi há tantos anos!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Lisboa vs Metangula!


Aqui vemos a cantora moçambicana Liloca em Lisboa. Será que alguma vez ela já foi cantar a Metangula? Acredito que não, pois não há qualquer interesse económico/financeiro no assunto e temos que aceitar que o dinheiro é a mola real da vida.
Mas acho que ela, como boa africana que é, gostaria de Metangula como eu gosto!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um arco-íris sobre o Tchifuli!


A cor escura das águas do lago e o arco-íris sobre a montanha querem dizer que havia tempestade no ar quando foi tirada esta fotografia. Não era assim tão frequente, mas também acontecia.
A águia-pesqueira que sobrevoa a zona de águas baixas, na esperança de filar um belo peixe, completa o quadro que podíamos admirar sempre que rumávamos ao norte, ou de lá voltávamos depois da missão cumprida. Um espectáculo reservado à marujada que navegava nas lanchas da Marinha, durante a Guerra Colonial.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Grande dúvida!


Isto só pode ser Metangula!
Não há nenhuma outra povoação da costa moçambicana do Lago Niassa que tenha construções em cimento armado ou torres de comunicações a não ser Metangula.
Mas por mais que olhe, seja de que ângulo for, fica-me sempre uma dúvida. E se não for? Se o fotógrafo tivesse recuado mais um pouquinho, ou inclinado a máquina, ligeiramente, para a direita, de modo a mostrar o maciço do Tchifuli, tudo seria mais fácil.
Ampliei a fotografia, procurei a torre do farol, fiz trinta por uma linha, mas não posso garantir que aquilo que se estende na frente dos vossos olhos seja, em primeiro plano, a península de Metengula, ao meio a Chuanga e por trás daquela última ponta que se vê ao longe, o Cobué.
Quem souber mais que eu que fale!!!!!

sábado, 16 de maio de 2015

Vivinho da Silva!


Um dois, esquerdo direito!
Quando me alistei na Marinha, foi assim, durante três meses, até jurar bandeira. Para trás e para a frente, com a Mauser ou sem ela, até romper a sola das botas da ordem.
No Lago Niassa, também os pescadores têm que remar certinho, senão não saem do sítio. Não sei se um deles vai cantando a mesma cantilena, um dois, à esquerda à direita, ou se já estão tão habituados que nem da cantilena precisam. Talvez seja o da proa que marca o ritmo e o outro limita-se a copiar os seus gestos.
Ontem, como vos disse, andei a dar uma volta geral pelos blogs e pelo Facebook, mas não tive tempo de vir acender o Farol que já estava às escuras há bastante tempo. Pois cá estou para cumprir o meu dever e manter o interesse daqueles que ficaram ligados a Moçambique e ao Niassa como eu. Infelizmente não tenho conseguido fotografias actuais, nem notícias que valha a pena publicar, mas sempre vou encontrando alguma coisa na net que vai tapando o buraco.
E assim vai a vida!

domingo, 12 de abril de 2015

Votado ao esquecimento!

Há tempos que não venho aqui!
Mesmo com a ajuda do Facebook, não consigo arranjar material para dar vida a este moribundo. Aquela rapaziada que mora na «Princesa do Niassa» só faz fotografias da sua própria cara e com telemóveis nunca são de boa qualidade. E as que tenho nos meus arquivos são mais conhecidas que a pachacha da Ciciolina e nem vale a pena pensar nela(s).
Que poderei eu fazer para alterar este estado de coisas?
Alguém sabe?
Então, digam-me, por favor!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Quo Vadis Moçambique!

A Renamo pretende a criação imediata de autarquias de nível provincial nas províncias de Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala, usando como base, os resultados das eleições de 2014, que deram maioria ao partido ou seu candidato, nas seis regiões do país.
De acordo com o Projecto de Lei Sobre o “Quadro Institucional das Autarquias Provinciais”, submetido nesta segunda-feira na Assembleia da República, no seu artigo 65, que versa sobre a criação da nova estrutura administrativa, nas seis províncias deverão ser criados “Conselhos Provinciais”, compostos pelos membros das assembleias provinciais eleitos nas eleições de 15 de Outubro de 2014, validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Publicado em «O País»


Eu entendo a questão levantada pelo Dhlkama, mas duvido que dê bons resultados. Atendendo ao ditado que diz que «A união faz a força», devo lembrar que o oposto também é verdade, ou seja, «um povo desunido é um povo enfraquecido». Moçambique não é um país rico que possa dar-se ao luxo de se partir em dois e duplicar as dificuldades que já são enormes.

terça-feira, 10 de março de 2015

Vila Cabral - Lichinga!

Nos velhos tempos da era colonial, o governo português não fez grande coisa pelo desenvolvimento do Niassa. Se não fosse a eclosão da guerra de libertação, a capital da província seria um atraso de vida. A guerra, a movimentação de tropas e o enorme aumento da população branca nas cidades do norte de Moçambique provocou um boom de desenvolvimento como nunca antes tinha acontecido. A logística a que a guerra obrigava fez correr muito dinheiro e aumentar os negócios, especialmente no comércio de bens de consumo. Vila Cabral tinha um aeroporto, mas eram raros os aviões que o usavam. Nos últimos anos da guerra aumentou o tráfego de aviões e helicópteros militares, o que somado à chegada do comboio, inaugurado em meados de 1969, fez Vila Cabral dar um salto considerável


Hoje em dia, é ao governo de Moçambique que cabe a responsabilidade de fazer alguma coisa para modernizar a cidade, agora chamada Lichinga, e melhorar as condições de vida de quem lá vive. Mas, tal como aconteceu nos tempos de Salazar, também agora o Niassa está a ficar esquecido. As estradas e vias férreas estão ao abandono e embora os políticos, durante as campanhas eleitorais, prometam mundos e fundos, não acontece nada. E agora, com a baixa monumental do preço do petróleo e o abandono de alguns investimentos de vulto, as coisas podem piorar ainda, porque a disponibilidade financeira é altamente deficitária e sem dinheiro não se faz nada.


Só um milagre poderá ajudar as gentes do Niassa a melhorar de vida. E gente honesta e trabalhadora nos cargos que gerem os interesses públicos, senão será preciso mais que um milagre.
A fotografia a cores é mais nova que a outra uns bons 40 anos, mas além da cor pouco mais mudou naquele aeroporto que eu tão bem conheci, nos anos em que por lá andei, entre 1964 e 1968. 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Tudo em paz!


Muito barulho, muito barulho, mas lá acabaram por tomar conta da pasta. Mais vale assim e pode ser que durante os próximos cinco anos consigam amadurecer a sua cultura política e participar nas próximas eleições sem as poucas vergonhas que aconteceram em 2014.
Eu acredito que a Renamo conseguirá melhores resultados tendo os seus representantes no Parlamento do que andando de AK47 ao ombro lá pelas matas da Gorongosa. Como diz um ditado que eu aprecio, o caminho faz-se caminhando e cada dia vivido em democracia e no respeito pelos direitos do povo moçambicano será uma grande vitória para todos.
Entendo, por conseguinte, que a decisão do Afonso Dhlakama foi a mais acertada e congratulo-me com isso.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Nampula vai fazer parte ...!



No passado sábado, em Nampula, Afonso Dhlakama afirmou que a República do Centro e Norte de Moçambique é para valer e não há nada que o faça voltar atrás. Em democracia diz-se que «O Povo é quem mais ordena», mas daí até fazer isso funcionar em Moçambique vai uma distância igual à que separa o sonho da realidade.
A verdade é que os comunistas da Frelimo não têm conseguido melhorar o nível de vida das populações e isso dá pano para mangas no discurso que o líder da Renamo usa para pôr em ebulição o povo descontente. Mas os recursos que Moçambique tem ao seu dispor estão muito longe de ser suficientes para fazer tudo aquilo a que o povo se acha com direito e aí reside o grande problema. O petróleo e gás da Bacia do Rovuma pareciam ser a solução para este problema, num futuro próximo, mas a enorme baixa de preços fez travar muitos dos investimentos que estavam em curso. Agora vai ser preciso esperar e gerir com muito cuidado os recursos existentes, até que o mundo dê a volta a esta situação.
Por isso se aconselha calma aos apoiantes da Renamo, para que na sua pressa de se verem livres da Frelimo não ponham em causa o seu futuro.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O Licungo e as cheias!

Muita água há no Niassa, mas fica quietinha dentro das margens do lago sem causar problemas a quem por lá mora. Outro tanto não acontece na Zambézia, onde os rios transbordaram causando enormes prejuízos e pondo em risco a vida de quem lá mora. A cidade de Mocuba, nas margens do rio Licungo, é uma das mais atingidas com estradas cortadas, pontes que ruíram e por aí fora. A água é fonte da vida, mas quando ela vem em excesso é também causa de morte.
Algumas imagens recolhidas na internet para ilustrar aquilo que vos tento transmitir.

Uma beleza quando está calmo!

Parte da ponte foi rio abaixo!

Abandonar a casa para salvar a vida!

Tudo debaixo de água!

As águas em fúria levam tudo à sua frente!

Ponte em risco de ir na corrente do rio!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Curiosidades!

População estimada para
o ano de 2014 

  Distrito de Lichinga        -     204.860 
   Distrito de Cuamba        -     236.661 
   Distrito de Lago            -     107.943 
 Distrito de Majune           -      37.222 
 Distrito de Mandimba      -   176.497 
Distrito de Marrupa          -     66.539 
Distrito de Maua              -      60.639 
Distrito de Mavago          -      26.988 
Distrito de Mecanhelas    -    246.654 
Distrito de Mecula             -     16.871 
Distrito de Metarica        -       55.015 
Distrito de Muembe        -       36.669 
Distrito de N'Gauma       -       94.598 
Distrito de Nipepe          -        36.508 
Distrito de Sanga           -        69.016 

Provincia de Niassa        -     1.593.483 
Moçambique                 -   25.041.922

domingo, 18 de janeiro de 2015

Guerra não, por favor!

Pescadores no Lago Niassa

O líder da Renamo afirmou, ontem, em Tete, que não aceita de modo nenhum o governo da Frelimo empossado esta semana na capital. Dhlakama tem uma certa razão quando se queixa das manigâncias levadas a cabo pelos frelimistas para fazer o resultado das eleições pender para o seu lado, mas não acredito que o resultado final fosse diferente. Talvez um bocadinho mais equilibrado, mas nunca de sentido inverso.
A actuação da Renamo nas províncias do norte, durante os anos de guerra civil, deixou marcas que dificilmente se apagarão da memória de quem as viveu. A rivalidade entre as duas facções em litígio provocou uma verdadeira carnificina, a fazer lembrar os tempos do Gungunhana. Um morto a tiro não provoca grande impressão, já um cadáver mutilado à catanada nunca mais se apaga da memória de quem o vê. E no Niassa há muita gente que tem essas imagens bem gravadas na sua mente.
Quer tenha sido a Frelimo ou a Renamo a maior responsável por esses tristes acontecimentos, o que todos querem é que eles nunca mais se repitam. Entre gente civilizada, as questões não se resolvem a tiro nem à catanada, mas sim discutindo os problemas e resolvendo-os de acordo com a vontade da maioria do povo a quem eles dizem respeito. Espero que os jovens do Niassa compreendam isto e não se deixem influenciar por políticas ou políticos menos honestos e que apenas pensam no seu próprio benefício, deixando o povo esquecido e a viver com os recursos que Deus pôs à sua disposição quando criou o mundo, há milhões de anos. Para isso não são precisos políticos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Um cantinho do céu!


Cuamba está debaixo de água, como se pode ver na imagem. Aliás, não é só Cuamba que sofre deste mal nesta altura, a zona de influência do Zambeze e seus afluentes está ainda pior. Metangula é um cantinho do céu que os deuses protegem e onde nada destes desastres acontece. Há lá muita água, mas toda arrumadinha no sítio certo, como mandam as regras e a gente gosta!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Fotografia precisa-se!


Vê-se nesta imagem o cruzamento da EN249 que segue em direcção a Lichinga com a estrada que segue em direcção a norte, para a Chuanga e Michumwa (antiga Nova-Coimbra). Mas há qualquer coisa que não bate certo, a EN249 já foi alcatroada há alguns anos e aqui continua em terra batida, ou seja, está desactualizada.
Não haverá uma alma santa em Metangula que faça uma foto actualizada e a deixe no Facebook para eu a publicar aqui?
Eu sei que eles usam apenas telemóveis, mas alguns já têm qualidade suficiente para fazer uma boa foto e com um pouco de habilidade a coisa pode resolver-se. Vamos a isso metangulenses?