quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Tudo em paz!


Muito barulho, muito barulho, mas lá acabaram por tomar conta da pasta. Mais vale assim e pode ser que durante os próximos cinco anos consigam amadurecer a sua cultura política e participar nas próximas eleições sem as poucas vergonhas que aconteceram em 2014.
Eu acredito que a Renamo conseguirá melhores resultados tendo os seus representantes no Parlamento do que andando de AK47 ao ombro lá pelas matas da Gorongosa. Como diz um ditado que eu aprecio, o caminho faz-se caminhando e cada dia vivido em democracia e no respeito pelos direitos do povo moçambicano será uma grande vitória para todos.
Entendo, por conseguinte, que a decisão do Afonso Dhlakama foi a mais acertada e congratulo-me com isso.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Nampula vai fazer parte ...!



No passado sábado, em Nampula, Afonso Dhlakama afirmou que a República do Centro e Norte de Moçambique é para valer e não há nada que o faça voltar atrás. Em democracia diz-se que «O Povo é quem mais ordena», mas daí até fazer isso funcionar em Moçambique vai uma distância igual à que separa o sonho da realidade.
A verdade é que os comunistas da Frelimo não têm conseguido melhorar o nível de vida das populações e isso dá pano para mangas no discurso que o líder da Renamo usa para pôr em ebulição o povo descontente. Mas os recursos que Moçambique tem ao seu dispor estão muito longe de ser suficientes para fazer tudo aquilo a que o povo se acha com direito e aí reside o grande problema. O petróleo e gás da Bacia do Rovuma pareciam ser a solução para este problema, num futuro próximo, mas a enorme baixa de preços fez travar muitos dos investimentos que estavam em curso. Agora vai ser preciso esperar e gerir com muito cuidado os recursos existentes, até que o mundo dê a volta a esta situação.
Por isso se aconselha calma aos apoiantes da Renamo, para que na sua pressa de se verem livres da Frelimo não ponham em causa o seu futuro.