segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ninguém liga, mas eu esforço-me...!

Muita gente que passou por Metangula não lhe ficou com saudades. Estavam mortinhos por lhe cantar o fado da "Despedida" e virar-lhe as costas para sempre. Outros houve, como o Valdemar, eu e alguns outros que se apaixonaram pelo lugar e nunca mais conseguiram esquecê-lo. Se nunca mais lá voltaram foi apenas porque as vicissitudes da vida lho não permitiram. Mas se uma oportunidade tivessem, se uma porta se abrisse, era vê-los correr, mesmo velhos e decrépitos, ao encontro da bela nunca esquecida «Ninfa do Niassa».
Neste blog que pretende ser uma ode àquela bela terra moçambicana, eu vou tentando descrever o lugar e juntando-lhe algumas fotografias para tentar cativar a atenção de quem por lá nunca passou mas é apreciador das belezas que Deus criou à face da Terra para nos dar prazer.


Ontem falei de macacos e de mangueiras e hoje vou voltar ás mangueiras e falar também de outra árvore típica daqueles lugares que muita gente admira pelo tamanho que consegue atingir, em especial pelo diâmetro do tronco na sua base, o embondeiro. Poucos saberão, no entanto, que são comestíveis os frutos desta árvore e é coisa importante de saber, pois pode salvar a vida a algum esfomeado que não tenha outra coisa em que meter o dente.
Aprendam que eu não duro para sempre! 

3 comentários:

  1. A sombra do embondeiro
    Muita punheta toquei
    Pensando nas madrinhas de guerra
    Calos na mao creei

    Oh Carlos,arranja a massa que eu sou voluntario para ir reconstruir a igreja do Coboé.
    Um abraço a todos que tais maravilhas conheceram,
    Ph.da C.

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  2. Maravilhosas imagens até me parece estar mesmo ao lado daquele embondeiro, que provavelmente passei junto dele muitas vezes.

    Todas ansiavam o dia da partida
    Com saudades das santas terrinhas
    Metengula por muitos foi esquecida
    Dos Exércitos e das Marinhas.

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  3. Como é possivel chegar-se a essa conclusão???
    As minhas pesquisas indicam-me nos contactos que mantenho que quem por lá passou na sua totalidade adora aquele recanto como imortalizou a Dona Rosita Chuquere no Post de então e que perdura.
    Por vezes o tempo e a inspiração para comentar são limitados.
    Metangula/Lago Niassa grandes e eternos amores.
    Valdemar Ferreira Marinheiro

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