Muita gente que passou por Metangula não lhe ficou com saudades. Estavam mortinhos por lhe cantar o fado da "Despedida" e virar-lhe as costas para sempre. Outros houve, como o Valdemar, eu e alguns outros que se apaixonaram pelo lugar e nunca mais conseguiram esquecê-lo. Se nunca mais lá voltaram foi apenas porque as vicissitudes da vida lho não permitiram. Mas se uma oportunidade tivessem, se uma porta se abrisse, era vê-los correr, mesmo velhos e decrépitos, ao encontro da bela nunca esquecida «Ninfa do Niassa».
Neste blog que pretende ser uma ode àquela bela terra moçambicana, eu vou tentando descrever o lugar e juntando-lhe algumas fotografias para tentar cativar a atenção de quem por lá nunca passou mas é apreciador das belezas que Deus criou à face da Terra para nos dar prazer.
Ontem falei de macacos e de mangueiras e hoje vou voltar ás mangueiras e falar também de outra árvore típica daqueles lugares que muita gente admira pelo tamanho que consegue atingir, em especial pelo diâmetro do tronco na sua base, o embondeiro. Poucos saberão, no entanto, que são comestíveis os frutos desta árvore e é coisa importante de saber, pois pode salvar a vida a algum esfomeado que não tenha outra coisa em que meter o dente.
Aprendam que eu não duro para sempre!
A sombra do embondeiro
ResponderEliminarMuita punheta toquei
Pensando nas madrinhas de guerra
Calos na mao creei
Oh Carlos,arranja a massa que eu sou voluntario para ir reconstruir a igreja do Coboé.
Um abraço a todos que tais maravilhas conheceram,
Ph.da C.
Maravilhosas imagens até me parece estar mesmo ao lado daquele embondeiro, que provavelmente passei junto dele muitas vezes.
ResponderEliminarTodas ansiavam o dia da partida
Com saudades das santas terrinhas
Metengula por muitos foi esquecida
Dos Exércitos e das Marinhas.
Como é possivel chegar-se a essa conclusão???
ResponderEliminarAs minhas pesquisas indicam-me nos contactos que mantenho que quem por lá passou na sua totalidade adora aquele recanto como imortalizou a Dona Rosita Chuquere no Post de então e que perdura.
Por vezes o tempo e a inspiração para comentar são limitados.
Metangula/Lago Niassa grandes e eternos amores.
Valdemar Ferreira Marinheiro