sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Notícias do Niassa!


O carvão está a ser uma das riquezas mais exploradas em Moçambique. Grandes empresas internacionais, como a brasileira Vale, têm investido muito dinheiro nessa área e mais terão que investir ainda. Principalmente nas vias de comunicação por onde se faz o escoamento do carvão, uma vez que tanto o sistema rodoviário como o ferroviário é parco em meios e de fraca qualidade, é onde deve centrar-se a atenção das autoridades moçambicanas. Há vários projectos em marcha, em estradas e ferrovias, alguns deles envolvendo empresas portuguesas, mas há poucas notícias sobre o assunto na comunicação social. Eu bem as tenho procurado, mas não encontro nada. Haverá alguma razão para se guardar segredo sobre a evolução dessas obras?
Uma das zonas onde há muito carvão é na bacia de Maniamba. Será que isso justificará prolongar a linha férrea de Lichinga até lá? Se isso acontecesse, com mais um passinho chegaria a Metangula. E então abriria o caminho para o lago a muita gente que de outro modo nunca lá irá.


Outra riqueza, esta virada para o lado do turismo, é a Reserva do Niassa. Também aí se nota o problema da falta de meios de comunicação, pois devido à sua interioridade e falta de outros motivos de interesse na mesma região não têm surgido investimentos tendentes a resolver o problema. O país é pobre, o Estado não tem dinheiro e se não surgir algum investidor particular interessado em apostar nessa área vai ser difícil sair daquele marasmo.

2 comentários:

  1. O maior problema que qualquer turista terá que enfrentar em Àfrica é a seguridade e a corrupção existente nas autoridades... A mania "dos refrescos" está em Moçambique veio para ficar mais uns anos.

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  2. Oh, se um dia os comboios chegarem ao Lago Niassa podemos ter a certeza de que todo aquele litoral se transformará numa das melhores estâncias de turismo em África. As límpidas águas, as paisagens, a amenidade do clima, os desportos náuticos, a caça e a pesca, serão os principais polos de atracção.

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