terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Que futuro para Metangula?


Pus-me a olhar para esta fotografia e deixei a minha imaginação à solta imaginando que isto poderia ser a Metangula do Século XXII. O porto de mar talvez seja um pouco exagerado para um "mar" interior por maior que ele seja. Mas tendo em consideração que banha vários países que, com excepção da Tanzânia, não têm acesso ao mar e meios de transporte, quer rodoviários quer ferroviários, deficitários tudo pode acontecer.
Alguém cortou a catarocha do monte Tchifuli, por razões que não consigo adivinhar, talvez para lá instalar um mini-aeroporto ou heliporto, quem sabe. A linha do caminho de ferro que ligava Nacala a Lichinga foi modernizada e prolongada até Meponda, onde funciona um porto especializado no transporte de carvão, minério de ferro e outros. Mercadorias do Malawi, da Zâmbia e até da República do Congo são ali recebidas para exportação para os portos do Índico e para o Extremo Oriente.
O aumento dos negócios propiciou o crescimento do turismo e o porto de Metangula, devido às excelentes condições naturais da sua baía (Tungo) transformou-se no maior entreposto turístico do Lago Niassa. Turistas procurando os safaris organizados pela Reserva do Niassa acorrem ali de todos os cantos do planeta. Cruzeiros percorrendo o lago a toda a sua latitude e longitude, com paragem nas principais cidades do Malawi e da Tanzânia começam a ser famosos em todo o mundo.
Finalmente a prosperidade chegou a Metangula transformando aquele recanto do céu numa metrópole que pode rivalizar com Hong-Kong ou a Cidade do Cabo sem medo de lhes ficar atrás.
Se não é, podia ser assim. Ou não?

2 comentários:

  1. Sonhar não custa!... Gostei de ver a foto de Capetown com o Table Mountain ao fundo.

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  2. Sonha, sonha, que por enquanto não se paga imposto por sonhar... A foto, duma assentada, conseguiu "estragar" dois locais paradisíacos: Captown e Metangula. Captown, porque ficou em parte descaracterizada, segundo eu a conheci; Metangula, porque "derreteram" aquele Monte Tchifuli e a própria península. Mas, impossível de transformar aquela pérola num grande centro turístico não é. Assim haja quem queira lá investir.

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