terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Alguém conhece o caminho para Nkolongué?

Colocar aqui uma pergunta destas é o mesmo que ficar à espera que um calhau de 50 toneladas me responda. Então não há ninguém daquela zona que descubra este blog!!! Eles não foram ensinados a usar o motor de pesquisas da Google!!!
O serviço de internet por telemóvel está espalhado por todo o país e funciona. Basta ver o número de moçambicanos que abriram conta no Facebbok e por lá se mantêm no dia-a-dia. Mas o Facebook não lhes serve para grandes coisas, a não ser para trocarem entre si fotografias de má qualidade.


Esta foto mostra uma paisagem muito diferente daquela que eu conheci em 1967. Todas as habitações que aqui se vêem em primeiro plano, não existiam pura e simplesmente. Do lado direito, ao fundo, avista-se a "brancura" da Torre do Farol. O caminho para Nkolongué começa algures do lado esquerdo da baía e segue em direcção ao sul por cerca de 20 Kms. Que me lembre, por ali não havia nenhuma picada, antigamente. Jacarés, porcos do mato e alguns guerrilheiros da Frelimo mais afoitos que vinham molhar o pincel à povoação, era tudo que havia por ali.

2 comentários:

  1. Daquele caminha para Nkolongué
    Há muito tempo, já não me lembro
    Caminhava mais para os lados do Cobué
    Onde começou a guerra em Setembro.

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  2. Prezado Senhor Carlos Manuel Silva,
    sim, o caminho para Nkolongué conheço bem mesmo. Ali, hoje existe uma estancia turistica (http://www.mbunabay.ch/port/index.php). A picada anda de Chipili até Lussefa. Hoje mesmo tem chapas (são pequenos autocarros; não sei, se se usa esta palavra em Portugal também?) de Metangula até Meluluca. Em Meluluca o governo colonial abriu um outro aldeamento em 1969 (na sequencia alguns pessoas de Metangula foram transferidos para Meluluca), talvez uma picada foi construido neste tempo. Mas acho, que o abastecimento principal de aldeamento de Meluluca foi feito pelos barcos. A "estrada" foi melhorada recentemente na ultima decada várias vezes, começando com a construção duma ponta sobre o rio Luchemanje pela uma empresa sul-africana, que tinha a intenção de realizar um projeto turistico ao sul do rio.

    Melhores cumprimentos,
    Andi

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