A Renamo pretende a criação imediata de autarquias de nível provincial nas províncias de Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala, usando como base, os resultados das eleições de 2014, que deram maioria ao partido ou seu candidato, nas seis regiões do país.
De acordo com o Projecto de Lei Sobre o “Quadro Institucional das Autarquias Provinciais”, submetido nesta segunda-feira na Assembleia da República, no seu artigo 65, que versa sobre a criação da nova estrutura administrativa, nas seis províncias deverão ser criados “Conselhos Provinciais”, compostos pelos membros das assembleias provinciais eleitos nas eleições de 15 de Outubro de 2014, validados e proclamados pelo Conselho Constitucional.
Publicado em «O País»
Eu entendo a questão levantada pelo Dhlkama, mas duvido que dê bons resultados. Atendendo ao ditado que diz que «A união faz a força», devo lembrar que o oposto também é verdade, ou seja, «um povo desunido é um povo enfraquecido». Moçambique não é um país rico que possa dar-se ao luxo de se partir em dois e duplicar as dificuldades que já são enormes.
Penso que essa união agora depende do líder da oposição e do governo, legitimanente, eleito, encontrarem através do diálogo a solução que melhor se enquadre no sentido de melhorar as condições de vida, criar mecanismos para que os bens essenciais possam chegar a toda a população que deles necessitam. Nas provincias onde a Renamo tem maioria, eleger os seus representantes, legalmente, para os representar junto do governo.
ResponderEliminarDividir o país em dois, não sei se isso será possível?