Nos velhos tempos o comboio só chegava ao Catur. No ano de 1969, no meio de uma guerra que se travava entre a Frelimo e as tropas portuguesas, entrou em funcionamento o novo troço que ligava o Catur a Vila Cabral. Depois veio a independência e a guerra civil e aos poucos o comboio foi parando, até que a vila de Cuamba (antiga Nova Freixo) passou a ser a estação terminal. O governo recentemente eleito, com maioria absoluta da Frelimo, prometeu restaurar a linha e pô-la em funcionamento, de novo até Lichinga (antiga Vila Cabral), no mais curto prazo de tempo possível.
Com os recursos naturais, carvão, petróleo e gás, que têm sido descobertos acredito que não faltarão interessados em deitar mãos à obra de reconstrução da «Linha de Nacala», a troco de uma boa fatia daquilo que for retirado do subsolo e do fundo do mar. Vamos esperar para ver.
Bom era que o dinheiro chegasse para prolongar os carris até Metangula. Aí talvez eu decidisse fazer umas férias no lago e matar saudades daquela terra linda que não vejo há tantos anos. Ir não sei se posso, mas sonhar eu posso com certeza.
Promessas de políticos é como virar as meias do avesso, porque depois de serem eleitos fazem tudo ao contrário do que prometeram durante a campanha eleitoral. E disso não tenhamos dúvidas porque, infelizmente, temos sido vítimas de tantas promessas falsas que me levam a não acreditar em mais nenhum político, seja em Portugal ou em qualquer outro país do mundo. Oxala para bem daquela gente que merece paz e melhores condições de vida eu esteja engado. Falando agora dos políticos portugueses, o ministro da ecónomia deu um espectáculo «show» na Assembleia da República, se eu não tivesse visto as imagens a na televisão não acreditaria que tal sena vergonha fosse verdade. Se calhar estava ébrio, se o não estava parecia? Muito feio mesmo o que ele fez. Sempre achei que aquele bandalho não tinha perfil para ocupar o cargo de ministro! Em todo o rebanho há sempre uma ovelha ranhosa!
ResponderEliminar