Lembram-se da discussão sobre a cerca de arame (farpado ou não) que rodeava a Base Naval de Metangula? O Leiria disse, e muito bem, que não havia muros a separar a Base da rua que lhe dava acesso. E já aqui publiquei uma fotografia onde se viam os pilares de cimento que serviam de suporte aos arames da cerca. Mas esta que agora aqui vos deixo é que mostra sem sombra de dúvida como era a tal cerca que marcava os limites dos terrenos da Marinha.
Convencidos?
Não há como ver as provas, daquilo que afirmamos, perante os nossos olhos!
À esquerda, o portão e as guaritas. Ao fundo, o Posto Administrativo.
Esta era a Metangula, baptizada pelo regime de Salazar como Vila Augusto Cardoso, do tempo em que lá vivi ... amantizado com uma G3!
Porque foste para Metangula,
ResponderEliminarem vez de ires para o Algarve
porque não deste palha à mula
fizeste um grande disparate?
Deixem para lá o arame,
fosse liso ou farpado
porque há quem lá ande
ainda, talvez, descalço?
Em 1971 o arame farpado já tinha sido substituído por um muro de cimento. A propósito, lembro-me dum episódio que passo a contar: - Dois homens da CF10 ficaram, um sem as pernas, outro sem um pé num ataque da FRELIMO (um viria a morrer algum tempo depois). Ambos foram evacuados para Lisboa e substituídos por dois novatos acabados de sair da forja de Vele de Zebro. Chegaram num sábado a Metangula. No domingo de manhã saíram os dois para fora do portão no intuito de conhecerem o exterior do aquartelamento. À saída do portão aparece-lhes uma cobra que um deles resolveu "tourear". A cobra fugia-lhe ao longo do muro e ele ia pôr-se-lhe à frente. Para acabar com aquela "tourada" ele resolveu pôr-lhe um pé em cima ! Acabou logo ali a comissão dele ainda antes de a começar: a cobra, não gostando nada da brincadeira ferra-lhe uma mordedura que o devolveu de imediato à Metrópole.
ResponderEliminarestive em metangula como medico enr«tre 70 e 71
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