No passado sábado, em Nampula, Afonso Dhlakama afirmou que a República do Centro e Norte de Moçambique é para valer e não há nada que o faça voltar atrás. Em democracia diz-se que «O Povo é quem mais ordena», mas daí até fazer isso funcionar em Moçambique vai uma distância igual à que separa o sonho da realidade.
A verdade é que os comunistas da Frelimo não têm conseguido melhorar o nível de vida das populações e isso dá pano para mangas no discurso que o líder da Renamo usa para pôr em ebulição o povo descontente. Mas os recursos que Moçambique tem ao seu dispor estão muito longe de ser suficientes para fazer tudo aquilo a que o povo se acha com direito e aí reside o grande problema. O petróleo e gás da Bacia do Rovuma pareciam ser a solução para este problema, num futuro próximo, mas a enorme baixa de preços fez travar muitos dos investimentos que estavam em curso. Agora vai ser preciso esperar e gerir com muito cuidado os recursos existentes, até que o mundo dê a volta a esta situação.
Por isso se aconselha calma aos apoiantes da Renamo, para que na sua pressa de se verem livres da Frelimo não ponham em causa o seu futuro.
E qual é o futuro de um povo que nada tem. Quem nada tem, nada tem a perder, portanto,no meu entender, é preciso mudar de estratégia politica. O que é que adianta teimar seguir por um caminho sem saída, sem tem de voltar para trás! O povo para mudar a política em Moçambique ou em qualquer ou pais que exerça o mesmo sistema, tem te ter o apoio das Formas Armadas, caso contrário nunca o conseguirá. Assim como nunca o povo português teria conseguido derrubar o antigo regime senão fossem as Formas Amadas o fazê-lo! Desejo boa sorte para o povo moçambicano, que os líderes se entendam para bem de todos!
ResponderEliminar