Já que fisicamente não é possível, aproveitemos a oportunidade para uma visita virtual. Há dias um dos meus contactos enviou-me as 3 fotografias que vêem abaixo e que foram tiradas há relativamente pouco tempo. São elas o passaporte para essa nossa viagem.
Nesta primeira imagem uma panorâmica da parte nascente de
Metangula com a península onde se situava a Base da Marinha
em pano de fundo.
Vista geral da península vista de cima
do monte Tchifuli
Pormenor da nova aldeia (suponho que se chama Machenga)
que não existia nos velhos tempos. Em todo este espaço, da
montanha até à água do lago só havia machambas.
Como se pode ver nas fotografias, estas imagens nada tem a ver com a Metangula que nós conhecemos. Havia uma dúzia de palhotas na praia de Seli, outra dúzia na baía de Tungo, junto às oficinas das lanchas, e mais duas ou três atrás do Posto Administrativo. O fogueiro da Base construiu uma casa na encosta, à direita da estrada que seguia para a Messumba (dizia ele que com 5 mulheres precisava de uma casa a condizer) e logo apareceram mais duas ou três palhotas ao redor dessa casa. E não havia mais nada além disto.
Ao ver a quantidade de habitações que agora existem tenho que concluir que todas as populações arrastadas pelos militares para Metangula durante a guerra, nunca mais de lá saíram. Acontece um pouco como aqui em Portugal, onde as pessoas abandonam o interior e vão todas viver para o litoral. É tudo uma questão de sobrevivência.
Excelentes fotos.
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ResponderEliminarImagens fantásticas, daquela Metangula que a gente conheceu. Está diferente, está mais catita, mais vaidosa. Por ser assim tão bonita nem acredita, de tanta beleza junto ao Lago Niassa ela goza!
ResponderEliminarPara mim é uma decepção, ver que ainda não foram substituídas as palhotas por casas condignas!
ResponderEliminarANTÓNIO LATAS.
ResponderEliminarVER ESTAS IMAGENS É COMO RECUAR NO TEMPO E POR ISSO SETIMO-NOS MAIS NOVOS, DOU OS PARABÉN A QUEM SA PUBLICOU.