sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Guanabara!


Tinha condições para ser tão procurada como a baía de Guanabara e no entanto só se vêem cubatas com tectos de capim. Tanto num lado como no outro existem coisas boas e más, mas aqui são muitas as boas e poucas as más. Nada de poluição, confusão, ruído, trânsito e todas essas encrencas que a vida moderna traz atreladas a si. Porque será então que todos correm para o Brasil e se esquecem de Moçambique?

5 comentários:

  1. Um dos maiores problemas para quem como nós deseja visitar Moçambique é o facto de já nos queixarmos do reumático. Há ainda outro factor importante que é sem dúvida A SEGURIDADE e que neste momento, na terra que tanto gostamos, não a há... A maior parte dos tours em 4x4 com origem em Johannesburg não aceitam pessoal com mais de 35 anos e para o Niassa que conhecemos, nem sequer lá passam... Os interessados terão de sêr turistas independentes o que não é aconselhavel para jovens da nossa idade, que se lhe puserem uma mochila às costas terá que sêr vazia... Para quem o $$$ não é problema há resorts de luxo no Arquipélago das Quirimbas. Para os mais pobres e geralmente jovens sul africanos temos a norte de Ilhambane, Vilanculos, mas francamente passar férias em Estancias Balneares talvez não seja o ideal para matar saudades... Embora haja outras opções (reformados only) como o caso de um Cruzeiro que sai de Durban e pára em LM, o melhor será seguir o exemplo de já centenas de ex:combatentes que de vez em quando aparecem em Moçambique, porque não só a união faz a força, como em tempo de crise, se economiza uma crôas... E pronto! A malta encontra-se "no Continental" porque "o Scala" já fechou e quem paga os copos sou eu!

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  2. Estou lixado! É que estou mesmo lixado... Olho para estas fotografias de locais bem meus conhecidos - embora se tenham operado já grandes transformações no que concerne a repovoamento e outras - e sou invadido por uma onda de saudosismo que me deixa patético; apetece-me voltar lá, só para rever aquilo tudo mas... dirijo-me ao espelho e a figura que vejo "aconselha-me" a ter juizo, porque o jovem que lá foi por três vezes já não existe, e o que "sobra" dele não pode com uma gata pelo rabo para poder ir de Vila Cabral (ou doutro local distante) a pé até Metangula, já que de avião nem pensar, que não sou nenhum pássaro para andar no ar. E também, pelo que julgo saber, mesmo que gostasse de andar de avião era um meio de deslocação que não poderia usar, porque a pista, que tanto trabalho deu aos fuzileiros para a construir encontra-se inop (inoperacional em linguagem codificada na Briosa)a criar capim para abrigar aquelas pragas de gafanhotos que devoram tudo por onde passam. Assim,

    Adeus meu querido Niassa
    A saudade me estrangula
    Saudade que nunca mais passa
    Minha querida Metangula.

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  3. Esta é para o amigo Albertino Veloso!

    Quando lá estava
    Por alguma razão
    Dela não gostava
    Hoje é uma paixão!

    Concordo sim
    Saudades tenho dela
    Metangula é um jardim
    De Moçambique a mais bela!

    A água para onde há muita corre
    Como o dinheiro também o faz
    As pessoas para onde há mais pagode
    Metangula, sem guerra paraíso da paz?

    Aquela baía escondida
    Livre de poluição
    Tem muita coisa bonita
    Esquecidas não estarão!

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  4. Sou teu amigo ó Niassa,
    Mas... só peço que não te enganes,
    Vai dizer ao Edumanes
    Qu'esta ssudade não passa.

    Vai-lhe dizer a verdade
    De tudo aquilo que sinto
    Diz-lhe qu'é grande a saudade,
    Podes crer que eu não minto.

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  5. Sim, senhor acredito
    Que sinta saudades
    Daquele jardim-paraíso
    De todas as vontades!

    Naquele tempo da juventude
    Quando por lá passamos
    No lago da saudade uma nuvem
    Partimos e lá o deixamos!

    Gostaria de lá voltar
    Também o digo com certeza
    No Lago Niassa mergulhar
    Nas claras águas da natureza!

    continuação de boa semana para todos, com saudades do Lago Niassa!

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