segunda-feira, 11 de novembro de 2013

As eleições estão aí à porta!

Li em qualquer lado (acho que no Facebook) que os candidatos do MDM por Lichinga e Metangula se bandearam para o lado da Frelimo. Não sei o que lhes terão prometido para eles virarem a casaca, mas o castigo que mereciam era que todos os seus amigos lhe virassem as costas e votassem no MDM no dia das eleições.


É por coisas como esta que a Renamo não entrega as suas armas. Eu sei que a guerra não resolve problema nenhum, só agrava os que já afligem o povo, mas quem usa estes estratagemas para ganhar votos bem merecia um tiro na "pinha".
É nas urnas, com o nosso voto, que devemos lutar contra isto. Exorto os amigos de Metangula a abrirem os olhos e não se deixarem enganar por gente sem honra nem vergonha.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Voa pensamento, voa!

O meu amigo Eduardo Nunes fez hoje uma viajem virtual ao Niassa, passando por Metangula, Lunho, Chuanga, Nova Coimbra e sabe Deus por onde mais terá andado. Eu que também fiquei apaixonado por aquelas terras, esquecendo, como disse o António Querido, as ocorrências menos boas, a fome e o medo que sofri na pele, tal como muitos outros combatentes da Guerra do Ultramar, quis acompanhá-lo nessa viagem. Fechei os olhos, concentrei-me ao máximo e passados instantes estava lá, na margem do lago olhando para aquelas águas límpidas que nos livraram da sede, do suor e do feijão-macaco tantas e tantas vezes.


Com muita pena tive que regressar poucos minutos depois, pois a realidade do nosso dia a dia não nos deixa ausentar por muito tempo. Mas valeu a pena e sinto-me com forças para aguentar mais uns tempos à espera de uma oportunidade de uma viagem real. Quem me dera!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A árvore mais gorda de África!


Os embondeiros em Meponda. Metade dos militares portugueses que estiveram no Niassa, durante a Guerra Colonial, passaram por esta linda terra esquecida naquele fim de mundo. Colunas de abastecimentos vindas do Catur e contingentes de tropas a espalhar pelas margens do lago, tudo as lanchas da Marinha vinham buscar a esta terra. Hoje, tudo isso está já esquecido ... ou quase!